Ótimo para marinar carnes e peixes e destacar o sabor dessas e outras proteínas, o molho de ervas finas é capaz de refinar qualquer paladar. Aliás, sabe do melhor? Você pode misturar várias ervas ou só aquelas de sua preferência. Por isso, versátil e prático, ele é um dos meus molhos favoritos.
As ervas separadas já possuem aroma e sabor fortes e são capazes de levantar qualquer prato. Juntas, então, são uma verdadeira festa de sensações. Entretanto, você sabe usá-las individualmente na cozinha? Não? Vem comigo que eu vou te ensinar.
Ervas na gastronomia
As ervas se limitavam antigamente a seus efeitos medicinais, tanto que a migração para a gastronomia ocorreu por conta desse motivo, e não pelo sabor. Logo, com o tempo, elas foram ganhando seu espaço na culinária graças a seus sabores e aromas marcantes. Vamos aprender um pouco sobre como utilizar as ervas finas na cozinha?
- Salsinha: pode ser utilizada de modos diferentes. O primeiro é em alimentos ainda crus para que esses absorvam bem o aroma e o sabor do tempero. Com o mesmo objetivo, é usada em marinadas. O segundo modo é durante o cozimento. Dessa forma, seu sabor se amplia pelo prato e ainda o colore de verde. Uma dica é aquecer a salsa com um pouquinho de gordura para liberar com mais eficiência seu sabor e aroma. A terceira maneira é já no final do prato, quase como um enfeite perfumado, mas que conserva muito mais o sabor do que quando cozido.
- Cebolinha: sensação mundial, a cebolinha está presente na culinária desde 3.200 anos a.C. na civilização persa. Acredita-se que ela chegou ao continente americano através de Cristóvão Colombo. Para manter as propriedades desse tempero, conserve-a sempre em baixas temperaturas e adicione-a somente após desligar o forno. Ainda assim, caso queira aproveitar somente o sabor, ela é ótima com pratos salgados.
- Alecrim: apesar de fazer mais sucesso em cozimentos mais longos, seus talos também dão sabor a sopas, proteínas assadas, tortas, pães. Aliás, ele é incrível até para grelhar vegetais.
Mais opções para você
- Manjericão: cultivado desde 2.000 a.C. na Ásia, ele vai bem com pratos de carne branca acompanhados de frutas ou batatas, assim como com massas (por exemplo, no molho pesto), saladas e ovos.
- Orégano: clássico da cozinha brasileira, é praticamente um coringa, combina com tudo. Apicius, um famoso cozinheiro romano, o considerava perfeito para o preparo de molhos diversos. Ganhou o mundo através das conquistas territoriais do Império Romano, até chegar à Itália e tornar-se o queridinho por lá, sendo usufruído na pizza, em molhos, em vegetais refogados e em carnes.
- Sálvia: das ervas que mencionei até agora, a sálvia é possivelmente a mais popular e a mais picante. Seu sabor único vai muito bem com cebola, cheddar e carne de porco. Não se preocupe com o cozimento dessa aqui, pois o sabor permanece mesmo após longos períodos no fogo.
Molho de ervas finas: bora misturar?
O propósito de hoje é ensinar você a fazer esse incrível molho de ervas, capaz de transformar sabores. Mas já deixo aqui a dica: caso não queira fazer o acompanhamento, também é possível unir todas essas ervas e guardar num potinho para usar como tempero seco. Vamos lá?
Ingredientes
- 30 g de salsinha fresca
- 30 g de cebolinha fresca
- 30 g de manjericão fresco
- 30 g de tomilho fresco
- 1 xícara de azeite de oliva
- 2 dentes de alho
- 1 limão suco
Instruções
- Lave e pique finamente a salsinha, a cebolinha, o manjericão e o tomilho.
- Descasque e pique finamente ou, se preferir, macere o alho.
- Numa tigela, misture bem o azeite de oliva e o suco de limão. Acrescente o alho e mexa.
- Finalmente, adicione as ervas picadas e misture tudo.
- O molho está pronto para ser usado!
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