Pode-se dizer que a sopa de feijão e macarrão é um prato tradicional do inverno brasileiro. Além de ser muito nutritiva, é uma ótima fonte de energia. Isso porque seu ingrediente principal é o feijão. Nesse sentido, o grão é rico em ferro, potássio, zinco e magnésio.
Juntas, essas propriedades também atuam na prevenção de diversas doenças, como infarto e outros problemas no coração. Logo, não há jeito melhor de se enfrentar o frio. Um prato de sopa de feijão e macarrão é tudo o que você precisa.
Aliás, após preparar a receita, você não terá muito contato com água gelada. O prato é bem simples de fazer. Ou seja, não suja muita louça!
Da pré-história até os dias de hoje
Segundo historiadores, a sopa é o prato mais antigo do mundo. Sua origem vem da pré-história, muito antes da descoberta do fogo. No entanto, sua “invenção” não foi glamourosa e provavelmente ocorreu de forma casual, em regiões vulcânicas onde poças de água quente se formavam naturalmente.
Porém, já naquela época, um dos motivos para se consumir o prato era o mesmo pelo qual consumimos a sopa de macarrão e feijão hoje: nutrição. Além disso, o caldo auxiliava no amaciamento das carnes.
Sobre o termo “sopa”, há indícios que vem do sânscrito “sûpô”. Assim, “sû” significa “bem” e “pô” seria “alimentar”. Ou seja, “bem alimentar”. Mas há quem diga também que a palavra foi criada apenas na Idade Média. Então, seria derivada do germânico “suppa”, que significa “pão embebido em um líquido”. Todavia, essa segunda versão não bate com os fatos históricos. Até porque a sopa não surgiu apenas na Idade Média.
Aliás, há registros bíblicos sobre o prato que originaria nossa sopa de feijão e macarrão. De acordo com a bíblia, os hebreus preparavam suculentos caldos com carnes de animais. Porém, existem outros relatos anteriores à Idade Média. Por exemplo, na Grécia a sopa era muito popular. Em Atenas, o sucesso ficava com o prato feito à base de lentilhas. Já em Esparta, o que reinava era o “Caldo Negro”, feito de vinagre, sangue de animais e especiarias.
No entanto, de todas as civilizações, a mais “sopeira” era Roma. Por lá, todos tomavam sopa, desde os operários e pastores até os mais nobres. Inclusive, a decadência de Roma coincide com a limitação da sopa aos mais ricos, tornando-se um prato de luxo.
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Ao redor do mundo: da sopa de feijão e macarrão até a canja
Foi apenas lá pelo século 16 que o alimento começaria a se tornar mais parecido com a nossa sopa de macarrão e feijão, quando as culinárias francesa e italiana introduziram massas, oréganos, queijos, tomilho e carnes sofisticadas na receita. Nisso, o prato se popularizou no mundo todo, dando origem a diversas versões.
Em Portugal, fazem sucesso o caldo verde e a canja. Já na Espanha, a sopa – ou gazpacho, como é conhecida lá – é servida fria e leva apenas tomate, pepino, alho, pão e azeite. Talvez a mais diferente seja a preparada na Tailândia, que leva leite de coco, frango, coentro e outras especiarias. Hoje, vamos de clássico brasileiro. Vamos de sopa de feijão e macarrão.

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