Ingredientes
- ½ xícara de azeite de oliva
- 2 pimentas dedo-de-moça sem sementes
- 5 colheres de sopa de mel
- ½ xícara de suco de laranja
- Sal a gosto
Instruções
- Adicione em uma panela o azeite de oliva, as pimentas, o mel e o suco de laranja.
- Leve ao fogo e cozinhe por 10 minutos ou até encorpar.
- Adicione o sal a gosto e mexa o molho por mais 1 minuto.
- Desligue o fogo e transfira o molho para um recipiente de vidro.
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O molho de mel e pimenta é ideal para quem quer incrementar suas receitas. Aliás, o sabor dele o torna perfeitamente equilibrado para tudo. Ou seja, combina com os mais variados pratos, desde saladas, churrasco até aperitivos.
Inclusive, o molho de mel e pimenta permite que sejamos mais criativos na cozinha. Isso porque, com ele, é possível brincar com gostos e sensações. Aliás, se você não é muito fã de pimenta, esse molho vai te surpreender. A doçura do mel quebra o ardido dela, deixando-o suave. Para quem aprecia o agridoce, é uma ótima receita, pois também fornece um ar de requinte ao prato.
Molho de mel e pimenta: primeiro, o mel!
Os registros mais antigos sobre o consumo de mel datam de 8 mil a.C. Nessa época, o alimento era o único meio de ingerir açúcar. Ou seja, o nosso molho de mel com pimenta ainda estava muito longe de sua invenção. Porém, a apicultura só foi se desenvolver muito mais tarde. Os primeiros indícios da atividade são de 4.500 a.C. no Egito Antigo.
Aliás, os egípcios não utilizavam o mel somente na alimentação. Sacerdotes faziam o uso do ingrediente no processo de embalsamento (mumificação e embalo dos mortos). Ao contrário do que muita gente acredita, o mel também é produzido por mais de 20 mil insetos e algumas plantas. No entanto, aquele que estamos acostumados consumir vem das abelhas da espécie Apis, que se encontram em risco de extinção.
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E a pimenta?
Primeiramente, existem diversos tipos de pimenta no mundo. Portanto, estabelecer uma origem ou data para seu descobrimento é uma tarefa quase impossível. Entretanto, segundo historiadores, seu cultivo dataria de 7.500 a.C, quando uma das espécies (não se sabe qual) começou a ser usada pelo homem como tempero. Estima-se que sua origem tenha ocorrido no México e de lá tenha se espalhado na Bolívia e no Peru.
Nas américas, os pioneiros no uso da pimenta foram os indígenas. Além de utilizá-la como tempero, eles a aplicavam como arma de proteção (a exemplo do spray de pimenta hoje). Aliás, o alimento tinha função medicinal, resolvendo problemas de pele, dor de cabeça e de dente e má digestão.
Sua popularização ao redor do mundo ocorreu com a época das Grandes Navegações. Cristóvão Colombo, ao desembarcar no continente, encontrou pimentas vermelhas e as levou para a Europa. Lá, a especiaria fez um enorme sucesso. Então, chegou até a África e o Oriente Médio, que já conheciam outras espécies asiáticas e indianas.
Porém, nos Estados Unidos, estima-se que o alimento só tenha dado as caras no século 17. Segundo historiadores, imigrantes asiáticos teriam introduzido a pimenta na culinária local. Na América Central, a espécie pioneira e que se espalhou é a Capsicum annuum, ou o pimentão. Por fim, na América do Sul, a primeira a se tornar famosa foi a nossa pimenta-malagueta.
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